sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Controle de Gastos Públicos



A corrupção brasileira é patológica.  Muito se fala e inclusive se projetam cálculos, estimando-a entre 5 a 10% do total dos gastos públicos, no país.    O instrumental de controle dos gastos governamentais é precário, tendo-se hoje a CGU (Controladoria Geral da União)  como frente do Executivo, ao lado do TCU (Tribunal de Contas da União) como frente do Congresso Nacional  e outros  Tribunais de Contas Estaduais e Municipais pelo país.   Alguns Executivos Estaduais possuem Órgãos de Controle sobre execução orçamentária e/ou controles sobre gastos com Obras e Serviços prestados.   Entretanto, dada a pulverização dos gastos em inumeráveis projetos e obras, assim como compras em inumeráveis produtos e fornecedores, pode-se aquilatar a dificuldade de agilizar-se controles de máquinas públicas carentes de organização satisfatória e de pessoal qualificado e isento à cooptação dos corruptores.
Dado que a estimativa dos prejuízos causados pela corrupção - ao estabelecê-la na faixa dos 5 a 10% dos gastos públicos é de pensar-se em instâncias de controles que possam ajudar a reduzir-se este montante, assim como auxiliar na organização da gerência administrativa pública.    O que é sugerido neste memo e julgado como o mais próximo para atingir-se os dois objetivos citados : melhoria da gerência administrativa pública e redução dos custos de sobre-preços de obras, serviços e compras governamentais, seria a contratação de auditorias (preferencialmente Pessoas Jurídicas) para assessorar melhorias de gerência administrativa pública e acompanhamento de projeto, obras, serviços e compras governamentais.    Estas assessorias/auditorias 
Municipais (com anuência destas Prefeituras) para propor segmentos afins e atingir-se os montantes fixados.
Creio serem estas  as sugestões que cabem sobre o assunto para dar-se início a uma reflexão sobre a viabilidade das mesmas para atingir-se melhoras de maior eficácia na administração pública e controle mais eficaz de gastos governamentais, sem prejuizo das atuais atividades das Instituições públicas atuantes no controle de gastos governamentais.  As auditorias não poderiam custar mais do que 3% dos gastos que irão assessorar/auditar e funcionariam como braços do poder público, mais imediatamente, no momento presente dos gastos, do que o conseguem fazer as Instituições puramente públicas atuais que somente podem atuar,sempre, "a posteriori" de gastos já efetuados.   Este atraso do controle público, dado o acúmulo de trabalho a que estão sujeitas estas Instituições,  provoca mais distúrbios para a administração pública, além da corrupção, porque implica em suspensão de trabalhos já em andamento com somas a mais de prejuizos, por decorrência de paralizações de obras, serviços  e compras.
Detalha-se um pouco mais sobre sugestão de assessorias/auditorias privadas como braços do Setor Público no controle de gastos governamentais :                                    
Para gastos com projetos e obras : a licitação de obras, a partir de um montante fixado, deverá ser acompanhada de licitação para assessoria/auditoria de execução e gastos previstos.   Obras com menor montante do que o fixado poderão ser agrupadas para atingir-se o montante fixado.
Para gastos com serviços :  os serviços diversos da administração pública - federal, estadual, municipal - poderão ser agrupados em segmentos afins que permitam sua assessoria/auditoria nestes segmentos, obedecendo-se  ao  critério  de montantesxfixados. 
Para gastos com compras :  do mesmo modo como no anterior a segmentação dos afins poderá ser feita   fixando-se montantes mínimos; no  caso  de governos  municipais   poderá  caber  aos  Estados regionalizar  grupos  de Prefeituras Municipais (com anuência destas Prefeituras) para propor segmentos afins e atingir-se os montantes fixados.

.

Liberdade de Imprensa


  • Liberdade de Imprensa‏


Liberdade de Expressão para exprimir opiniões e idéias; não à detratação de pessoas, grupos ou situações.
Liberdade de Imprensa para a informação correta; não às insinuações, à injúria,  à difamação, à mentira.
Minha Liberdade termina onde começa a Liberdade de outro.

A Bomba Responsável por Crise no Horizonte


A Bomba responsável pela Crise Interna no Horizonte


 Quando apresentamos a página Crise Interna  no Horizonte (Facebook.com/Vinicius de Almeida), falando sobre o monstro de nossa Dívida Interna, lembramos que voltaríamos ao assunto apresentando mais detalhes;  é o que fazemos nesta página ou nota.Vou buscar ser sucinto, tanto quanto possível e,  dessa forma, como se fossem quadros, apresentar uma evolução de fatos que julgo ser verdadeiros - porquanto poderão imaginar - que estou sendo fantasioso e que não reflito a realidade dos fatos apresentados.

   1.   Durante o período inflacionário brasileiro, dado que foi criada a correção monetária mensal e diária (overnight administrado pelo Sistema Bancário), havia um "ganho"  ditado pela inflação, para todos aqueles que tivessem recursos para aplicações diárias no overnight.    Por exemplo :  uma empresa de ônibus que recebe à vista pelos seus serviços, aplicava suas receitas no Sistema Bancário (administrador de Fundos e de overnight), este tendo ganhos de administração destas aplicações; ou seja, todos os que podiam aplicar dinheiro assim como os que  administravam tais aplicações tinham "ganhos";  não havia "ganhos"  para o povão pois este não tinha recursos para aplicar.   Durante a hiperinflação, poderia haver "ganhos" de até 80% ao mês, por uma aplicação de 30 dd.    Quem perdia era o povão que trabalhava 30dd. e recebia um salário desvalorizado, em poder de compra, minado pela bomba inflacionária mensal.    Outro exemplo : quem pudesse economizar, ao longo de determinado tempo, um salário mensal e o aplicasse no mercado, ao final do primeiro  mês receberia, na hiperinflação, o equivalente a 80% do salário economizado.
    2.  Quando a hiperinflação foi domada, caindo para menos de 10% ao ano, quando antes era de 80% ao mês, e acabou-se com o instituto da Correção Monetária todos os que tinham dinheiro para aplicar receberam um golpe, assim como o Sistema Bancário : deixaram de ter os "ganhos" que a inflação e a Correção Monetária equivalente lhes proporcionava.      Os "ganhos" se põem entre aspas, pois não poderiam chamar-se propriamente de ganhos,  mas de não-perdas integrais provocadas pela inflação sem Correção Monetária.
    3.  Dominada a hiperinflação, uma das soluções engendradas pelo Mercado Financeiro e aceita pelas Autoridades Monetárias foi a de gerar taxas de juros elevadas, pelo Sistema Bancário e Financeiro, para a compra de Titulos da Dívida Pública Interna.    A Taxa Selic, ou assemelhadas, antes de sua criação , por exemplo, cujos valores seriam arbitrados pelo COPOM (Conselho de Política Monetária)  teve valores médios anuais  entre os anos 1996/2000, de 24.6%;  entre 2001/2005, de 19,04%;  entre 2006/2010, de 12,2%.
    4.  Esta situação relativa a incrementos da Taxa Selic que remunera boa parte dos Títulos da Dívida Interna, mais a falta de pagamentos anuais de quaisquer quantias para redução da Dívida existente, com as Autoridades pagando, monetariamente, somente parte dos juros vencidos a cada ano, e mais emissão de novos Títulos para atender aos Déficits Anuais dos Balanços Governamentais, fizeram com que a Dívida Interna sofresse o incremento  desde  R$62 bilhões em 1995 para R$1600 bilhões em 2009, conforme CPI da Dívida Interna da Câmara dos Deputados.
    5.   As Autoridades Governamentais não incluem no Orçamento Público Anual os montantes em R$ que devem ser pagos como juros sobre a Dívida Interna, provavelmente para não chamar a atenção do público, e tal mentira, pois este é o nome de quem tenta escamotear a verdade,  se incrementa quando chama, ao final do ano, o montante que foi pago de juros de "superávit fiscal", quando este montante foi conseguido às custas de reduzir os gastos previstos, no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, em educação, saúde, saneamento, infraestrutura física, segurança e outra atividades.    A mentira vai num crescendo apavorante, quando todos os Jornalistas Econômicos de nossa Imprensa também chamam a estas reduções de despesas governamentais sobre as necessidades do povão, também, de "superávit fiscal", e a mentira  atinge as alturas quando nossos representantes no Congresso Nacional, também, chamam a este saqueio de recursos públicos -  com impostos pagos pelo povão - de "superávit fiscal".    
    6.   Por que será que, à nossa desorganização pública endêmica;  nossa corrupção patológica com  dinheiro público, sem punições;  nossa apatia, incapacidade e desfaçatez  de tratar seriamente a coisa pública, deve somar-se este roubo de dinheiro público para dar-se dinheiro aos afortunados e ao Sistema Bancário e Financeiro ?      Por que será que há uma conspiração do silêncio, para aceitar-se a farsa de que os juros altos da Taxa Selic combatem a inflação, quando as mesmas são completamente descoladas das taxas de juros praticadas pelo Sistema Bancário e Financeiro, pelo Comércio, pela Financeiras, pelos Cartões de Crédito ?    Por que será que a pregação de nosso saudoso ex-Vice-Presidente José Alencar não encontrou eco satisfatório, quer junto aos economistas, quer à Imprensa, quer aos Sindicatos, quer aos Grupos da Sociedade Civil Organizada, quer ao povo, em geral ?
    7.    Por tudo isto, deveremos, contabilmente, pagar de juros, sem sequer reduzir-se em um centavo a Dívida Interna existente, cerca de R$  220 bilhões, ao final do ano 2011.      A seguirmos a tendência declinante dos ante-penúltimos 14 anos, período durante o qual  nossa Dívida Pública cresceu à taxa anual média de 26 %, nominalmente,  deveremos pagar em 2012, cerca de  R$  245 bilhões de juros, dinheiro que o Governo, a Imprensa, os Sindicatos, o  Congresso Nacional, o povão, chamam de "superávit fiscal", quando sabemos que este dinheiro é retirado  dos impostos do povão para ser doado, ainda que não em sua totalidade, aos afortunados e ao Sistema Bancário deste pobre Brasil.

Taxas de Juros e Inflação


Suponhamos que haja dois focos inflacionários de origem demanda
a - gastos excessivos/crescentes de custeio do Setor Público (custeio correspondendo de 20 a 23% do PIB)
b - demanda crescendo por aumentos de salários sem aumentos de produtividade na oferta (caso típico dos gastos de Setor Público que não investe e de Serviços no Setor Privado)
As medidas do Banco Central com aumentos de Taxa Selic não terão influência sobre isto.

Suponhamos que haja mais quatro outros focos inflacionários de origem oferta 
a - pressão preventiva sobre preços por parte da oferta interna com notícias sobre aumento da inflação
b - incapacidade de incrementos de oferta (produtividade zero ou baixa) por limite atingido de capacidade produtiva (investimento zero ou baixo dos setores produtivos)
c - indexações diversas de correções de preços para benefícios do Setor Produtivo
d - pressão exercida pelo Setor Externo sobre preços de produtos de exportação e importação
As medidas do Banco Central com aumentos de Taxa Selic não terão influência sobre isto. 

As medidas do Banco Central com aumentos da Taxa Selic têm servido para retirar dinheiro do povão para dá-lo ao Sistema Bancário/Financeiro e aos abastados (intermediação e compra/rendimentos de Titulos da Dívida).

Comportamento Humano

 Leio, no o Globo de 08/05/2011,  uma entrevista com a pscicóloga Ana Beatriz Barbosa, versando sobre casos mais típicos de transtornos de comportamento, como TOC (obssessão compulsiva), Depressão, Hiperatividade(impulsos de desatenção/inquietação), BorderLine (hipersensibilidade a rejeições, reais ou imaginárias),Transtorno Bipolar(depressão/euforia), Bullying (crítico contumaz/ódio a pessoas/grupos), como os casos mais típicos.   Ela chama a atenção para os exageros de diagnósticos que  - muitas vezes - não espelham, exatamente, o real estado das pessoas.   Assevera que dificilmente alguém consegue ter um cérebro em perfeito estado de equilíbrio que isente as pessoas de desvios de comportamentos.
   Quero aproveitar a deixa para dar partida em algo que necessita ser dito, aquém e além, do que pode ser entendido como distúrbios de comportamento, disfunção cerebral, doença mental, neuroses, manias, dificuldades de relacionamentos pessoais e sociais, qual seja, sobre a incapacidade de as pessoas aceitarem o mundo real, seja por dificuldades de sua compreensão, seja por sentimentos de injustiças e opressão, seja por se julgarem capazes de exercer-lhe mudanças.    Se ficarmos apenas com estas tres reações ao mundo real poderemos caracterizar tipos com sentimentos de Opressão (para os amedrontados com dificuldade de compreensão da realidade), sentimentos de mudanças vingativas, tais como Terrorismo, Revoluções, Guerras (considerando-o injusto e opressor, para os belicistas que se sentem paladinos de missões) e Visionários, Santos e Políticos ( para os facifistas que agem com propósitos de mudá-lo). 
   Está claro que o grande maior número de pessoas está contido no primeiro grupo - os amedrontados com dificuldades de compreensão da realidade - e que são os portadores dos diversos problemas de desvios de comportamento no seu relacionamento pessoal, grupal e social.   Pode-se mesmo apontar que os desvios de comportamento são provocados por um medo da realidade circundante, contrariamente a que os comportamentos citados provoquem o medo desta.   Para fugir da realidade incompreendida qualquer fantasia que ajude a desligar-se desta, é benvinda.    Servirão de refúgio as crenças mais aberrantes; as esperanças de salvadores, terrenos ou sobrenaturais; as vitalícias dependências : amorosas, grupais, religiosas,
econômicas, drogas medicinais, drogas não medicinais.
   O grupo dos Visionários, Santos e Políticos não costuma estar povoado por indivíduos realmente portadores de doenças mentais, disfunções mentais, difunções de comportamentos que se reflitam em conflitos de relacionamentos pessoais, grupais, sociais.   São os pacifistas que creem ser possíveis as mudanças de realidades cruas e cruéis para realidades sãs e benfazejas.   São pessoas que sofrem diretamente os êxitos e fracassos de suas missões.   Sem dúvida, o mundo político está infestado de vigaristas e de enganadores, como todos sabemos e sofremos na carne, principalmente quando associado ao mundos dos negócios escusos.
   O grupo dos Terroristas, Revolucionários, Guerreiros é o que devemos temer, pois estes apoiados em seu rancor belicista somente querem a destruição daqueles e daquilo que julgam ser os responsáveis pelas realidades cruas e cruéis, na forma como as entendem e fantasiam.   São os que propõem que, para construir é necessário demolir o que consideram totalmente apodrecido, sem deixar pedra sobre pedra, ou seja, partir para uma nova ordem sem quaisquer resquícios de passado, nos seus maiores momentos de delírio.   Estes sim, trazem em si, as verdadeiras mazelas das doenças mentais, das disfunções mentais, dos desequilíbrios e disfunções de comportamento pessoal, grupal e social.
   Por último e não citado, vem o grupo daqueles que - realmente - são os responsáveis pelas mudanças de comportamento, pessoal, grupal, social, e dos que melhor sabem compreender a complexidade das realidades naturais e sociais : os pensadores, os cientistas, os artistas, os artesãos, os técnicos, ou seja, os que melhor são adaptados e se adaptam, cerebralmente, para a convivência pessoal, grupal, social e que mantêm suas mentes ativas nas suas realizações  cotidianas.   Podemos entender que são os cérebros com menores disfunções, que na entrevista foram citados como os menos comuns dos mortais.   São os Revolucionários não destruidores, mas construtores de uma nova ordem através das tranformações.   Nada de quebradeiras, incêndios e matanças, pregações e lá o que for;  através de suas imaginações, descobertas e ações acabam por transformar o mundo, ainda que depois de mortos.  São em menor número mas, qualitativamente, melhores. 

   

Psiquiatria


RIO - A psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa esclarece a seguir as principais características de alguns dos transtornos psíquicos mais comentados ultimamente. Confira:
1) Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Transtorno psiquiátrico caracterizado por pensamentos obsessivos (repetitivos) e intrusivos, de natureza sempre ruim (obsessões). Em função dessas ideias negativas involuntárias, a pessoa passa a adotar comportamentos ou atitudes também repetitivas (compulsões, popularmente chamadas de "manias"), como forma de tentar evitar que os pensamentos se concretizem. O portador sofre de um medo irracional e acha que pode ser responsável por uma tragédia (como a morte de um parente, por exemplo), caso não execute suas "manias". Ou seja, são os pensamentos obsessivos que desencadeiam as compulsões ou rituais.
Por exemplo: Se uma pessoa pensa seguidamente que pode se contaminar ao utilizar objetos que outras pessoas também usam, pode lavar as mãos repetidas vezes ao dia, tomar banhos intermináveis, evitar tocar em maçanetas ou utilizar banheiros públicos.
Quem tem obsessão por simetria (ideias constantes de alinhamento ou exatidão) sente incômodo ou pensa que algo muito ruim pode acontecer se deixar as coisas fora do lugar. Neste caso, ela pode desenvolver "mania" de organização: arruma sistematicamente os armários, as gavetas, as roupas, o tempo todo e não consegue ver nada fora do seu "esquema".
As obsessões são bem variadas e as compulsões também. Muitas vezes as compulsões (atitudes) que o portador de TOC desenvolve são totalmente inexplicáveis, mas é a forma que ele encontra para aliviar seus pensamentos obsessivos.
O TOC é um transtorno que traz muito sofrimento, cujo portador perde muito tempo do seu dia para cumprir seus rituais, acarretando em sérios prejuízos em todos os setores de sua vida (social, familiar, acadêmico, profissional).
2) Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)
O TDAH é um transtorno neurobiológico caracterizado por três sintomas básicos: desatenção (instabilidade de atenção), impulsividade e hiperatividade (inquietação). Muitas crianças e adolescentes apresentam desatenção, inquietude e impulsividade. No entanto, algumas delas têm essas características em um grau muito mais elevado que o observado em seus pares da mesma idade. Podemos dizer, então, que essas crianças ou adolescentes são portadoras de TDAH. Trata-se de uma diferença comportamental de aspecto quantitativo e não qualitativo.
A condição básica para o diagnóstico do TDAH é a instabilidade de atenção (ora desatento, ora hiperfocado demais) e não a hiperatividade física. Cerca de 50% dos TDAHs não têm hiperatividade física, mas todos apresentam desatenção. Esta distração do TDAH se deve a uma mente acelerada, que vive a mil por hora, e que não consegue filtrar os pensamentos.
O TDAH é uma condição que se manifesta na infância e, na maioria das vezes, continua na idade adulta. Estudos revelam que 3 a 7% das crianças em idade escolar sofrem de TDAH. Entre 60 e 70% das crianças acometidas pelo transtorno levarão e continuarão com os sintomas na idade adulta. O que geralmente ocorre é a que a pessoa portadora de TDAH nunca foi diagnosticada. Por essa razão, estima-se que o TDAH é o transtorno psiquiátrico mais comum não-diagnosticado entre os adultos. Tudo não passa de uma continuação do problema que se iniciou na infância. O entendimento sobre o TDAH na fase adulta pôs fim a um mito, que perdurou por muitas décadas (inclusive na classe médica), de que o transtorno era exclusivo de crianças.
3) Psicopatia
É um transtorno de personalidade (um modo de ser e de existir), que se caracteriza por total ausência de sentimento de culpa, arrependimento ou remorso; falta de empatia com outro e emoções de forma geral (amor, tristeza, medo, compaixão etc). Os psicopatas são frios e calculistas, mentirosos contumazes, egocêntricos, megalômanos, parasitas, manipuladores, impulsivos, inescrupulosos, irresponsáveis, transgressores de regras sociais, muitos são violentos e só visam o interesse próprio. Eles estão infiltrados em todos os meios sociais, credo, sexo, cultura e são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus sórdidos interesses. Podemos dizer que são verdadeiros "predadores sociais", almejam somente o poder, status e diversão e usam as pessoas apenas como troféus ou peças do seu jogo cruel.
Psicopatas não são psicóticos ou loucos. É muito comum as pessoas associarem psicopatia com loucura, mas isso é uma ideia totalmente equivocada. "Loucura" é quando há surto psicótico (onde existem alucinações e delírios), como ocorre com os portadores de esquizofrenia, por exemplo. Os esquizofrênicos são doentes mentais que vivem numa "realidade paralela", fora de si ou em ruptura com o "mundo verdadeiro", e, exatamente por isso, não têm noção do que fazem. Já os psicopatas sabem exatamente o que estão fazendo, que estão infringindo regras sociais, e que a vítima está sofrendo com suas atitudes maquiavélicas, imorais e antiéticas. Isso porque os psicopatas não apresentam problema algum de ordem cognitiva ou deficiência de raciocínio. A deficiência deles está no campo das emoções: aquilo que nos vincula afetivamente com o outro ou com todas as coisas do universo.
Os psicopatas podem ter níveis variados de gravidade: leve, moderado e grave. Desde os estelionatários, golpistas, falsos líderes religiosos, políticos corruptos, pedófilos, estupradores, até os assassinos ou serial killers. Porém, qualquer que seja o nível de gravidade, todos deixarão rastros de destruição por onde passam.
Até o momento, a psicopatia não tem cura nem tratamento. As pessoas nascem assim e permanecem até o fim da vida.
4) Bullying
Não se trata de um transtorno psiquiátrico. A palavra "bullying" ainda é pouco conhecida do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância significa dizer que, de forma "natural", os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.
As consequências do bullying são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, vivências, pré-disposição genética, da forma e intensidade das agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying (em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema. Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas psíquicos/comportamentais como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas pré-existentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podemos observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio.
5) Depressão
Não é apenas uma sensação de tristeza, de fraqueza ou de "baixo astral". É muito mais do que se sentir triste ou ficar de luto após uma perda, por exemplo. A depressão é uma doença de corpo como um todo (tanto como hipertensão arterial, a diabetes ou as doenças cardíacas) que afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento. Estima-se que 10% da população mundial sofram de uma doença depressiva em algum período de sua vida.
O quadro clínico da depressão pode apresentar os seguintes sintomas:
- Tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio;
- Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;
- Insônia terminal (ocorre o despertar 3 a 4 horas da manhã) ou excesso de sono;
- Perda de apetite e do peso, ou aumento do apetite e ganho de peso;
- Fadiga e sensação de desânimo;
- Irritabilidade e inquietação;
- Dificuldade para concentrar-se e recordar;
- Dificuldades em tomar decisões;
- Sentimentos de desesperança e pessimismo;
- Ideias ou tentativas de suicídio;
- Dores crônicas que não correspondem aos tratamentos convencionais;
Perda de interesses por atividades que anteriormente despertavam prazer, incluindo-se atividades profissionais, sexuais ou mesmo lazer.
Mais de 85% daquelas pessoas que sofrem de depressão podem ser ajudados através de tratamentos adequados. O tratamento reduz a dor e o sofrimento causados pela depressão. Bem aplicado elimina os sintomas e permite que o paciente volte à vida normal. A precocidade do tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico.
6) Transtorno de personalidade borderline
Também é um transtorno de personalidade (estrutural). Pessoas borderlines apresentam um padrão comportamental de instabilidade afetiva e interpessoal (apaixonam-se e desapaixonam-se rapidamente, buscam parceiros o tempo todo ou fazem dos parceiros a razão do seu viver), apresentam grande impulsividade e hipersensibilidade, são extremadas, não suportam o abandono (real ou imaginário), têm episódios de automutilação (se cortam, se queimam, se machucam), possuem sensação de vazio crônico, explosões de raiva totalmente inapropriadas e por qualquer motivo, e não têm senso de identidade consistente (não têm muita percepção de quem são). Acomete três vezes mais pessoas do sexo feminino que do masculino. Muitas pessoas com personalidade borderline já tentaram suicídio por mais de uma vez e é comum estarem envolvidas em confusões e consumo de drogas, terem libido exacerbada e levarem uma vida totalmente errática.
7) Transtorno bipolar
O transtorno bipolar do humor se caracteriza pela alternância de episódios de euforia e episódios de depressão, com épocas de normalidade nos intervalos. Em geral, os episódios se repetem a intervalos menores com o passar dos anos. Alguns pacientes apresentam mais períodos de depressão do que de euforia, enquanto outros, mais euforia do que de depressão.
Na euforia, existe uma exaltação do humor, com aumento de energia de forma desproporcional ou sem relação com eventos da vida. O paciente se irrita facilmente ("pavio curto") e o fluxo das ideias está acelerado. Familiares e pessoas à sua volta percebem claramente esta mudança de humor que, quase sempre, ocorre de maneira abrupta. O paciente não percebe que algo está errado. Atribui a mudança de humor a fatores situacionais, opondo-se aos argumentos médicos e familiares.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/07/psiquiatra-enumera-principais-caracteristicas-dos-transtornos-mais-frequentes-924410108.asp#ixzz1LqjzwsvP 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Por quê não Crescemos ?


Todo mundo se pergunta, e pergunta aos outros, por quê o Brasil tem crescimento do PIB tão pífio para uma economia que atingiu o nível de 6/8a. Economia, em tamanho, no mundo, embora, ainda, com Renda/Capita baixa, dentre as vinte principais economias do mundo.   Não adianta assoviar e olhar para os lados como se o assunto nada tivesse a ver conosco.   Nós somos as vítimas desta situação quando podemos ser os protagonistas de algo melhor.   É necessário abrir os olhos, os ouvidos e a mente para dar respostas a este tipo de questão.    Vejam a que chegaram gregos, espanhóis, portugueses e outros europeus, assim como os norte-americanos  porque se fizeram de satisfeitos em "mar de almirante", "céu de brigadeiro" e "terreno de general",   enquanto os fados se encarregavam de cavar-lhes a ruína.     
Pois bem, este "introito" é porque li no jornal virtual "www.bbc.co.uk/portuguese" que especialistas reunidos concluíram que há cinco dificuldades ao melhor crescimento econômico no Brasil, a saber :
1.falta de INFRAESTRUTURA adequada;  2.déficit de INVESTIMENTOS públicos/privados;  3.mixórdia TRIBUTÁRIA; 4.excesso de BUROCRACIA;  5.déficit de MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA.
Eu, consultando meus botões e minhas bolas de cristal, concluí que nesta lista há falta de "déficits", de "excessos" e de "desorganizações".   Preparei minha própria lista que apresento  para que se verifique se há concordância discordância  à mesma.   Vamos lá.
Concordo com os cinco temas apresentados pelos especialistas e acrescento MAIS SEIS TEMAS como necessários a serem contemplados como pedras em nosso caminho :

"DÉFICITS" :  1.DISTRIBUIÇÃO DE RENDA (concentrada em mãos de poucos), reduzindo a capacidade de consumo na Economia;
                    2.INFRAESTRUTURA, mas não adianta colocar dinheiro grosso em Portos já esclerosados (vide porto de Santos) nem em  ferrovias para apenas exportar ínfimas quantidades de produtos.
                    3.INVESTIMENTOS, públicos e privados ( tem que acabar com esta Dívida Interna gigantesca e com juros altos sobre sua administração, que devoram nosso pobre dinheirinho -  arrecadado com impostos altos -  que irá parar em mãos de poucos);
                    4.MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA (sendo necessário um programa sério de qualificação da mão-de-obra existente não qualificada e de escolas de tempo integral no Ensino Básico e no Ensino Técnico, para qualificar-se a mão-de-obra futura);
                    5.ESCOLAS-DE-TEMPO-INTEGRAL no Ensino Básico e no Ensino Técnico;
                    6.PESQUISAS DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO de processos-de-produção, produtos, logística, organização em geral;
                    7.RELAÇÃO PRODUTO/CAPITAL (a ser bastante melhorada combatendo-se desperdícios na aplicação de fatores de produção, na produção, na conservação, no transporte, nas comunicações(inclusive BANDA LARGA na Internet), na distribuição de produtos/serviços, nas reciclagens de restos produtivos, dejetos humanos/animais  e lixo, em geral);

"EXCESSOS": 8. MIXÓRDIA TRIBUTÁRIA (lembrando que devemos colocar o IMPOSTO-DE-RENDA como o principal tributo, sem elisões fiscais e progressivo, relativamente à progressividade de renda; devemos reduzir os impostos de CONSUMO de bens/serviços essenciais e fazer o contrário para os acessórios e supérfluos; devemos criar ou melhorar a cobrança dos impostos existentes  sobre o PATRIMÔNIO, inclusive sobre a CIRCULAÇÃO FINANCEIRA; devemos reavaliar e rever, PARA MELHORAR, os impostos que pagamos sobre a SEGURIDADE SOCIAL; devemos gerar, sim, impostos sobre a IMPORTAÇÃO, para impedirmos a importação de "SUBFATURADOS" como se fossem produtos, causando danos á produção interna);
                     9.BUROCRACIA/CORRUPÇÃO/CRIME-ORGANIZADO/MEDALHÕES, sem quaisquer comentários;

"DESORGANIZAÇÕES" :  10.GERAL DO SETOR PÚBLICO ( em especial, Administração de Políticos em quaisquer Entidades; na SAÚDE PÚBLICA /PRIVADA;  na JUSTIÇA; na SEGURANÇA PÚBLICA (inclusive nas investigações criminais,  na mixórdia prisional e na melhoria do perfil profissional dos policiais);
                   11.MIXÓRDIA LEGAL/SOCIAL (reconhecer que um Sistema Legal (elaboração das Leis, Interpretação e Aplicação das Leis, Impessoalidade/Universalidade das Leis) devem servir à ORGANIZAÇÃO SOCIAL  e não à DESORGANIZAÇÃO SOCIAL, como atualmente ocorre em nosso País.  .

Tráfico e Danos Sociais

Prezados
Remeto este artigo encontrado em www.terra.com.br para que vocês possam fazer, comigo, as reflexões que venho fazendo sobre a violência das drogas na vida moderna.  As reflexões de que falo devem abranger, no mínimo, os seguintes temas:
1 - as drogas são causadoras de malefícios pessoais?
2 - as drogas são causadoras de malefícios familiares e sociais ?
3 - as drogas são uma das origens do avanço das violências na vida social moderna ?
4 - as leis atuais são lenientes relativamente às drogas ? tanto em relação ao tráfico, como aos traficantes, como aos usuários ?
5 - quais são os jovens mais vulneráveis à tendência ao uso das drogas ?
6 - o que representam o grupo familiar e grupo de amigos em apoio aos jovens contra a tendência ao uso das drogas ?
Acredito que se nossa sociedade for capaz de dar resposta - o mais correta possível - para estas seis questões, ela será capaz de enfrentar o problema dos jovens vulneráveis, à sua inserção  ao tráfico de drogas;  à sua inserção ao uso nocivo das drogas;  à redução da violência traumática, física e psicológica, pessoal e coletiva, causada pelo tráfico e uso das drogas.  abs.



  • E-mail
  •  
  • Orkut
  •  
  •  
  •  

Expulsão de traficantes permite avanço social em favelas do Rio
13 de setembro de 2012  20h33


A expulsão dos traficantes de drogas das favelas do Rio de Janeiro permitiu uma "regeneração social" e um avanço na luta contra a exclusão, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.
A pesquisa, realizada por uma equipe da London School of Economics and Political Science com apoio da Unesco, foi apresentada hoje no Rio durante o seminário internacional "Sociabilidades Subterrâneas: Identidade, Cultura e Resistência em Comunidades Marginalizadas".
Segundo Sandra Jovchelovitch - professora brasileira da universidade britânica - o "modelo carioca de desenvolvimento social" é um exemplo para outras regiões do mundo.
"O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa embora ainda dividida, volta a ter luz em alguns territórios até agora invisíveis", disse Jovchelovitch na favela do Cantagalo, a alguns metros da praia de Copacabana, durante a apresentação do estudo.
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) representam um "novo diálogo que gera uma nova sensação de segurança", acrescentou Sandra.
O estudo mostrou que 53% dos moradores entrevistados nas regiões com UPPs sentem uma melhoria na segurança, embora também relatem "abusos frequentes" dos policiais e garantam que "são vistos como criminosos".
O projeto, realizado durante três anos, realiza uma pesquisa do modo de vida nas favelas cariocas, através de 204 entrevistas com moradores de Cantagalo, Cidade de Deus, Madureira e Vigário Geral.
A pesquisa também inclui o acompanhamento dos 130 projetos das ONGs AfroReggae e Central Única das Favelas (Cufa).