segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Diatribe do Al Qã Shofr

Como curiosidade dou-lhes ciência, se já não o conhecem, do aforismo
formulado pelo Aforista árabe AL QÃ SHOFR, traduzido para o português
por Vinic Jusdeal Mehyda, a princípios do séc. XVII, versando sobre a
conjugação do verbo ser ou sobre tempos deste verbo auxiliar :
" Gosto de me imaginar o que não sou (presente indicativo), jamais fui
(pretérito perfeito, indicativo) e, jamais serei (futuro do presente,
indicativo), pois se imagino o que eu fora (pretérito mais-que
-perfeito, indicativo) - em qualquer tempo - seria (futuro do
pretérito, indicativo) como se fosse (pretérito imperfeito,
subjuntivo) há muito tempo, atrás ou à frente; talvez eu seja
(presente, subjuntivo) o que eu era (pretérito imperfeito, indicativo)
quando penso ser (infinitivo) o que eu for (futuro do presente,
subjuntivo). "
Quem julgar que esteja faltando algum tempo deste verbo auxiliar, por
favor consulte uma Gramática Portuguesa, com certeza !   abs. e sejam
(presente, subjuntivo e imperativo) sempre estudiosos da Língua
Materna da Pátria Mãe, Gentil.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nossa Dívida Pública Interna

Nossa Dívida Pública Interna, todos sabemos, mina a capacidade de investimentos do Setor Público brasileiro.    Em grande parte ela foi produzida por um processo que se pode entender - tranquilamente - como de Corrupção, pois o foi através dos juros altos e altíssimos praticados durante os oito anos de Governo de FHC e reduzidos, progressivamente, durante os oito anos de Governo de Lula.   Corrupção porque os grandes beneficiários deste processo de receitas de juros elevados foram o Sistema Bancário e os que têm  recursos para aplicar em Fundos lastreados por Títulos desta Dívida Interna.    O grande prejudicado foi o povo brasileiro, em especial o "povão" que viu e vê reduzir-se recursos públicos que poderiam ter sido aplicados em seu benefício, em escolas, em saúde, em políticas sociais.   O Governo Dilma, como é sabido, está enfrentando tal problema - de forma bem clara - quando acionou o Banco Central pela renúncia de juros altos - com a desculpa sempre aplicada, até então, de   estar-se combatendo inflação - reduzindo a TAXA SELIC de 12,5% a.a. para 7,5% a.a.    Faz-se as contas e vê-se que para uma Dívida Interna que hoje, ano 2012, beira R$ 2 (dois) Trilhões, reduziu-se, a grosso modo, a necessidade de pagar somente de juros : (12,5 x 2/100) = R$ 250 bilhões a.a. - (7,5 x 2/100) = R$ 150 bilhões a.a  === uma economia para o Setor Público de R$ 100 bilhões.    Isto deve ser comemorado em Praça Pública, pois foi conseguido em um ano de Governo Dilma.
Como nossa inflação anda beirando os 5,5 % a.a. o juro real SELIC fica em 2% a.a. e vê-se que não mais se pode apelar para reduzir o patamar SELIC.     Portanto, para reduzir-se os pagamentos de juros para R$ 50 bilhões a.a., algo palatável para permitir desafogo para o Investimento Público e maior capacidade de recursos aplicados em educação, saúde, políticas sociais,  deveríamos fazer uma economia de mais R$ 100 bilhões a.a. e a Dívida Pública deveria reduzir-se para um montante  = 7,5 x R$ (DP /100)  =  R$ 50 bilhões; portanto, 
DP = (100 x R$ 50 bilhões)/7,5 =  R$ 5.000 bilhões/7,5 = 666,666666.   OPA!!!   Isto é ou não é o número do Diabo ???  Cruz Credo !!!    Pois o número do Diabo é o montante máximo de Dívida Pública Interna a que devemos chegar para acabar-se a sangria financeira a que vem sendo submetido o "povão" brasileiro desde 1995 com esta  Corrupção travestida com o nome pomposo de "POLÍTICA PARA COMBATER-SE A INFLAÇÃO".   Façam suas contas.   2011-1995 = 16 anos de escravidão financeira através de política de juros altos.   Durante este período a Dívida Pública Interna Brasileira cresceu a uma taxa média anual de 22%, durante 16 anos.   Houve uma CPI parlamentar na Câmara dos Deputados, para sua anatomia.   Quais os resultados práticos ?   Até agora, ao que se saiba, NENHUM.    
Trazer uma Dívida Pública de  R$ 2 trilhões para  R$ 667 bilhões significa reduzi-la em R$ 1,333 trilhões, o que não é brincadeira.   Como fazê-lo ?    Caso amortizemos R$ 90 bilhões a.a. levaríamos  15 anos para atingir o propósito.
Aqui vem a sugestão que parece maluca mas não é.    Caso mantivéssemos um ritmo de amortização de R$ 90 bilhões a.a. iríamos decrescendo em pagamento de juros  à razão de 7,5 x 90/100 =  R$ 6,75 bilhões ano a deduzir de um montante inicial de R$ 150 bilhões, a grosso modo, até atingir-se  R$ 6,75 x 15 anos =    R$ 101,25 bilhões pretendidos como redução de juros.     Infelizmente devemos continuar pagando uma Dívida que, às taxas de juros com que foi aquinhoada, já foi mais de uma vez paga, tal como aconteceu com nossa Dívida Externa do Setor Público, tempos atrás.
Mas, Corrupção institucionalizada, também é Corrupção.    Somos escravos dela.
De onde tirar o dinheiro necessário  para fazer as amortizações( ?), pois senão, dentro em pouco, a Dívida será maior e as taxas de juros continuarão crescendo!
Como se trata de dar uma capacidade de recuperação do Setor Público - que deve acabar com a esculhambação que é, seja nos Executivos, nos Legislativos, nos Judiciários - aqui vão   sugestões, pois isto é algo para ajudar a enfrentar crises externas e as nossas eternas crises internas :
1. acabar com todas as isenções  fiscais do Imposto de Renda, pois as mesmas só servem para quem tem dinheiro para pagar,   não servindo para quem não tem dinheiro para pagar, as fontes sobre as quais se aplicam as  isenções; a taxação do IR deve ser progressiva e bruta sobre os salários/rendas auferidos;
2. redução  e/ou anulação de todos os impostos sobre Consumo de produtos necessários à alimentação básica e a remédios de consumo contínuo;
3. combate ferrenho à Corrupção em  Folhas de Salários-fantasmas, obras,  serviços,  (inclusive os terceirizados), compras, que ocorrem no Setor Público, desde o inicio dos processos de Licitação, sob o comando da CGU secundada pelo TCU seja, diretamente, seja contratando auditorias privadas, auxiliares, para controle geral da gastança indevida  e de atos de Corrupção;
4. instituir um imposto sobre movimentação financeira de 1% geral, o que deve atingir próximo do montante requerido para as amortizações anuais de nossa Monstruosa Dívida Interna;  1% sobre o valor-base do Salário Mínimo, ao redor  de R$ 650,00/mensal, significa contribuição de R$ 6,50/mensal;  quem ganha 40 salários mínimos/mensal (atual teto salarial não obedecido  no Setor Público), pagará a vultosa quantia, PASMEM!!!,  de R$ 260,00/mensal; para as empresas industriais que podem sofrem efeitos-cascata de nível 2 até 5, quando não verticalizadas, o imposto poderá ser dividido, através de  categorias, por 2 até 5; a classificação podendo ser  feita pelo IBGE e Ministério da Indústria e Comércio.
5. acabar com a orgia de aumentos de salários no Setor Público para quem já ganha acima de médias de remunerações a  funções equivalentes no Setor Privado; congelar tais aumentos, até que o equilíbrio seja restabelecido; acabar com a orgia de Cargos em Comissão, no Setor Público, revendo os exageros existentes; acabar, mas acabar mesmo, com os salários acima do teto estabelecido para o Setor Público, pois as regras que impõem adendos a salários-base para tornar-se estratosféricos sãoINCONSTITUCIONAIS,  pois que privilegiam, apenas "castas" do Setor Público e não a maioria dos servidores.


Demonização de Hidrolétricas

Estou pensando nas Campanhas que se vêm fazendo no Mundo contra o uso de Hidroelétricas para geração de energia. Abaixo está um vídeo em que artistas da Rede Globo aliam-se a esta campanha. Por quê ?
O uso inteligente dos recursos naturais renováveis é uma política sã. O uso da água para a produção de energia elétrica é uma política sã. Ainda que se possam utilizar fontes eólicas e solares, também políticas sãs, para produção de energia elétrica, elas serão utilizadas e irão somar, juntamente com as hidroelétricas, atendendo necessidades de consumo de energia elétrica para satisfazer a demanda crescente prevista para o futuro. Não dá para entender o que está por trás de demonizar a utilização de hidroelétricas para produção de energia, já que seus malefícios são reparáveis e seus benefícios ajudarão nessas reparações. Tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Se o lado ruim das coisas pode sofrer reparações, fica ótimo beneficiar-se com seu lado bom.


Vamos compartilhar e assinar!!!


Esse vídeo denuncia logo será censurado. Aproveitem para ver esse vídeo e refletir.
Duração: ‎5:07

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Elos Essenciais

          A compreensão abrangente da ocorrência dos fenômenos naturais, exige que se perceba dois Sistemas principais como berçários destes fenômenos.
          Um primordial Sistema para a primeira ocorrência de fenômenos naturais será constituído de Matéria, Energia, Movimento.    Quaisquer fenômenos físicos naturais somente ocorrerão com a presença e na presença destes três fenômenos primordiais.     É a constituição básica do mundo reconhecido e dito como inanimado, ou seja, que não inclui seres vivos.     A partir deste Sistema básico, seus Elementos constitutivos irão unir-se para a formação de Moléculas básicas  de novos fenômenos naturais, até então não existentes;   o exemplo mais rudimentar pela simplicidade é o da molécula de água constituída de 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de Oxigênio.    Parece simples, mas é simples, que elementos diversos possam unir-se para ir-se formando toda a diversidade do mundo natural que possamos imaginar existente no Universo.     Existem as condições naturais exigidas para que os elementos possam unir-se, para formar moléculas  tendo em vista seus pesos atômicos e seus elétrons livres.    Dimitri Mendeleev (1834-1907) foi o químico e inventor russo responsável pela primeira versão de uma "Tabela Periódica dos Elementos" , onde a magnitude do peso atômico é  a variável básica das características dos Elementos.   Com base na Lei de Periodicidade dos Pesos Atômicos dos Elementos, Mendeleev, descreveu os elementos conhecidos até a data de então, março/1869,  em número de 56 e previu a existência de mais 8 elementos, até então, desconhecidos, posteriormente confirmados pelas pesquisas ulteriores no campo da Química.
          Chamaremos a este, SISTEMA 1, INANIMADO.
          Outro primordial sistema para a ocorrência de fenômenos naturais envolvendo,então, os seres vivos, deverá conter Elementos para formação de Moléculas vivas, com características de alimentar-se para sua sobrevivência e reproduzir-se para perpetuação de suas espécies.    Outro russo estará envolvido na pesquisa deste Sistema, Aleksander Oparin (1894-1980) que, independentemente ao cientista inglês John Haldane (1892-1964), propuseram na década de 1920, hipóteses semelhantes sobre como a vida teria se originado na Terra   apesar de existirem pequenas diferenças entre seus trabalhos.     Ambos afirmaram que  os primeiros seres vivos (híbridos, sem definição de animais ou vegetais, mas com características assemelhadas a ambos) surgiram a partir de moléculas orgânicas formadas na atmosfera primitiva, a partir de elementos inorgânicos, e, posteriormente, com formação, igualmente nos oceanos, conforme Oparin  : "evolução química gradual de moléculas com base de Carbono em uma sopa primordial", acrescentando que a atmosfera terrestre, nos seus primórdios, continha Metano, Amônia, Hidrogênio e Vapor d´água e que estes foram as matérias básicas para evolução da vida.     Tendo em vista que os nutrientes essenciais para a sobrevivência de um ser vivo : Proteínas, Glucídios, Lipídeos, Vitaminas, Sais Minerais e Água são encontrados em 
Macronutrientes : Carbono, Oxigênio, Hidrogênio (retirados do ar e da água) e Nitrogênio, Fósforo, Potássio,Cálcio, Magnésio, Enxofre (retirados do solo);
Micronutrientes  :  requeridos em pequenas quantidades de miligramas/dia, ou microgramas/dia (milésimo ou milionésimo do grama), Boro, Cloro, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio, Níquel, Zinco;
pode-se afirmar que as moléculas dos primeiros seres vivos eram constituídas, basicamente de Elementos, Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, os chamados Carboidratos, e que diferentes relações quantitativas constituintes mais meio-ambientes diversos, mais desenvolvimentos químicos-coloidais deram começo à biodiversidade.
          Chamaremos a este, SISTEMA 2, ANIMADO. 
          Oparin descreveu um modo como Sistemas orgânico-químicos, possíveis precursores, de onde Células poderiam desenvolver-se;   para tanto utilizou as pesquisas do químico holandês, Bungenberg de Jong, publicadas em 1932,  a respeito dos chamados "coacervados" , primitivos seres químico-orgânicos, precursores de Células.     Oparin sugeriu que diferentes tipos de "coacervados" formaram-se nos oceanos primordiais e quando submetidos a processos seletivos, ativaram-se à vida.   Tal descrição aparece similar ao fenômeno de sementes, que em áreas desérticas, sem água, permanecem enterradas no solo.    Quando ocorre, por chuvas esparsas, passados anos, o umedecimento do solo, elas se rompem e vitalizam-se com os nutrientes ocorrentes nos solos umedecidos e na atmosfera.     Oparin não produziu estudos experimentais para reforço de sua teoria.      O norte-americano Stanley Miller (1930-2007), supervisionado por  Harold Urey (1893-1981), em 1952/53, criou, em um recipiente, uma versão artificial da suposta atmosfera terrestre primitiva  -  uma mistura de hidrogênio, água, amônia, metano  -  submetida a cargas elétricas simulando raios terrestres, verificando, decorridos cerca de 10 dias, o aparecimento neste meio-ambiente, de glicina e alanina   -  aminoácidos  -   moléculas orgânicas não complexas.      Embora sujeito a críticas, o experimento de Miller/Urey, pela descrença de certas áreas, alegando ser improvável que tal atmosfera possa, por si, gerar vida, o experimento ganhou força  como um marco de origem de vida animada no universo, tendo sido repetido em experimentos de outros pesquisadores, com resultados idênticos.
          O experimento de Miller-Urey, repetido para diferentes misturas dos componentes de atmosferas primitivas, mais calor, mais descargas elétricas, mostrou o surgimento de uma variedade de famílias de compostos orgânicos, chamados de aminoácidos, em curtos espaços de tempo, mostrando-se mais complexos do que as moléculas obtidas desde o primeiro experimento.     O trabalho conjunto de James Watson (Chicago, 06/04/1928), Francis Crick (1916-2004) e Maurice Wilkins (1916-2004)   sobre a estrutura molecular de DNA (ácido desoxirribonucleico, responsável por características hereditárias)    e RNA (ácido ribonucleico,  responsável pela síntese de proteínas nas células)  tornou patente para os geneticistas moleculares que a vida (ainda que primitiva) pode vir a ser criada de forma artificial em laboratórios.     Eles concordaram com a Teoria desenvolvida por Oparin. 
(As citações de nomes e teorias sobre geração de seres vivos tem origem nas informações de www.wikipedia.org, enciclopédia virtual;  do artigo contido em www.pt.wikipedia.org/wiki/Vida_ artificial, retirou-se o segmento que segue, pois acompanha, em linhas gerais, a teoria de Oparin.)

         

Dos Aminoácidos aos Seres Humanos

Atualmente, a teoria mais aceita sobre a origem da vida na Terra tem suas bases na criação do próprio Sistema solar. Quando aTerra se formou, a cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, ela era um deserto sem mares ou costas, uma rocha incandescente agredida continuamente por colisões com os milhões de fragmentos de cascalho que ocupavam desordenadamente o espaço exterior, restos do nascimento do sistema solar.
lua, provavelmente, estava muito mais próxima (cerca de 18 000 quilômetros) que agora ( ±400 000 quilômetros ). Assim, a Luagirava em torno da Terra em cerca de seis horas, provocando enormes marés de rocha fundida. A atmosfera era composta, primeiramente, por hidrogênio e hélio, os gases mais comuns e leves do universo. Muito cedo, contudo, a força dos ventos solares acabaram por esvaziar a atmosfera desses gases, que foram substituídos por gases que se infiltravam através das rachaduras e fendas e das crateras vulcânicas. Estes gases eram constituídos provavelmente por metanodióxido de carbonoamoníaco e vapor de água.
Milhões de toneladas de carbono orgânico eram esparramados na superfície terrestre, provindo das estrelas cadentes que bombardeavam a Terra incessantemente. Alguns cometas também caíram, trazendo consigo enormes quantidades de gelo. No entanto, devido à alta temperatura terrestre, todo este gelo era vaporizado instantaneamente.
Centenas de milhões de anos se passaram. Os grandes bombardeios abrandaram e grande parte do calor originado pela formação da Terra já havia sido irradiado para o espaço. A temperatura esfriou, até um ponto abaixo da ebulição da água. Grandes nuvens formaram-se, provocando chuvas torrenciais sobre as negras superfícies basálticas. Desse modo, a própria Terra fornecia os elementos básicos (águacarbono e energia) para a construção de aminoácidos, a partícula elementar de toda a vida terrestre. Através de sua constante agitação, o próprio caráter caótico do jovem planeta teria apressado o nascimento da vida combinando os aminoácidos e as moléculas orgânicas em combinações quase infinitas.
A formação de aminoácidos, a partir do carbono e a energia fornecida pelos raios ultravioletas, abundantes naquela época, já foram demonstradas experimentalmente em laboratório. Tubos de ensaio contendo uma sopa de elementos semelhantes aos da Terraprimitiva, sofrendo a ação contínua de faíscas elétricas, acabavam gerando alguns tipos primitivos de aminoácidos, que seriam a origem dos demais. Apesar disso, a formação da primeira célula a partir dos aminoácidos é um fenômeno que encontra-se, ainda, em torno de diversas teorias e especulações, mas sem nenhuma certeza.
As pri

Dos Aminoácidos aos Seres Humanos

Atualmente, a teoria mais aceita sobre a origem da vida na Terra tem suas bases na criação do próprio Sistema solar. Quando aTerra se formou, a cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, ela era um deserto sem mares ou costas, uma rocha incandescente agredida continuamente por colisões com os milhões de fragmentos de cascalho que ocupavam desordenadamente o espaço exterior, restos do nascimento do sistema solar.
lua, provavelmente, estava muito mais próxima (cerca de 18 000 quilômetros) que agora ( ±400 000 quilômetros ). Assim, a Luagirava em torno da Terra em cerca de seis horas, provocando enormes marés de rocha fundida. A atmosfera era composta, primeiramente, por hidrogênio e hélio, os gases mais comuns e leves do universo. Muito cedo, contudo, a força dos ventos solares acabaram por esvaziar a atmosfera desses gases, que foram substituídos por gases que se infiltravam através das rachaduras e fendas e das crateras vulcânicas. Estes gases eram constituídos provavelmente por metanodióxido de carbonoamoníaco e vapor de água.
Milhões de toneladas de carbono orgânico eram esparramados na superfície terrestre, provindo das estrelas cadentes que bombardeavam a Terra incessantemente. Alguns cometas também caíram, trazendo consigo enormes quantidades de gelo. No entanto, devido à alta temperatura terrestre, todo este gelo era vaporizado instantaneamente.
Centenas de milhões de anos se passaram. Os grandes bombardeios abrandaram e grande parte do calor originado pela formação da Terra já havia sido irradiado para o espaço. A temperatura esfriou, até um ponto abaixo da ebulição da água. Grandes nuvens formaram-se, provocando chuvas torrenciais sobre as negras superfícies basálticas. Desse modo, a própria Terra fornecia os elementos básicos (águacarbono e energia) para a construção de aminoácidos, a partícula elementar de toda a vida terrestre. Através de sua constante agitação, o próprio caráter caótico do jovem planeta teria apressado o nascimento da vida combinando osaminoácidos e as moléculas orgânicas em combinações quase infinitas.
A formação de aminoácidos, a partir do carbono e a energia fornecida pelos raios ultravioletas, abundantes naquela época, já foram demonstradas experimentalmente em laboratório. Tubos de ensaio contendo uma sopa de elementos semelhantes aos da Terraprimitiva, sofrendo a ação contínua de faíscas elétricas, acabavam gerando alguns tipos primitivos de aminoácidos, que seriam a origem dos demais. Apesar disso, a formação da primeira célula a partir dos aminoácidos é um fenômeno que encontra-se, ainda, em torno de diversas teorias e especulações, mas sem nenhuma certeza.

Dos Aminoácidos aos Seres Humanos

Atualmente, a teoria mais aceita sobre a origem da vida na Terra tem suas bases na criação do próprio Sistema solar. Quando aTerra se formou, a cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, ela era um deserto sem mares ou costas, uma rocha incandescente agredida continuamente por colisões com os milhões de fragmentos de cascalho que ocupavam desordenadamente o espaço exterior, restos do nascimento do sistema solar.
lua, provavelmente, estava muito mais próxima (cerca de 18 000 quilômetros) que agora ( ±400 000 quilômetros ). Assim, a Luagirava em torno da Terra em cerca de seis horas, provocando enormes marés de rocha fundida. A atmosfera era composta, primeiramente, por hidrogênio e hélio, os gases mais comuns e leves do universo. Muito cedo, contudo, a força dos ventos solares acabaram por esvaziar a atmosfera desses gases, que foram substituídos por gases que se infiltravam através das rachaduras e fendas e das crateras vulcânicas. Estes gases eram constituídos provavelmente por metanodióxido de carbonoamoníaco e vapor de água.
Milhões de toneladas de carbono orgânico eram esparramados na superfície terrestre, provindo das estrelas cadentes que bombardeavam a Terra incessantemente. Alguns cometas também caíram, trazendo consigo enormes quantidades de gelo. No entanto, devido à alta temperatura terrestre, todo este gelo era vaporizado instantaneamente.
Centenas de milhões de anos se passaram. Os grandes bombardeios abrandaram e grande parte do calor originado pela formação da Terra já havia sido irradiado para o espaço. A temperatura esfriou, até um ponto abaixo da ebulição da água. Grandes nuvens formaram-se, provocando chuvas torrenciais sobre as negras superfícies basálticas. Desse modo, a própria Terra fornecia os elementos básicos (águacarbono e energia) para a construção de aminoácidos, a partícula elementar de toda a vida terrestre. Através de sua constante agitação, o próprio caráter caótico do jovem planeta teria apressado o nascimento da vida combinando os aminoácidos e as moléculas orgânicas em combinações quase infinitas.
A formação de aminoácidos, a partir do carbono e a energia fornecida pelos raios ultravioletas, abundantes naquela época, já foram demonstradas experimentalmente em laboratório. Tubos de ensaio contendo uma sopa de elementos semelhantes aos da Terra primitiva, sofrendo a ação contínua de faíscas elétricas, acabavam gerando alguns tipos primitivos de aminoácidos, que seriam a origem dos demais. Apesar disso, a formação da primeira célula a partir dos aminoácidos é um fenômeno que encontra-se, ainda, em torno de diversas teorias e especulações, mas sem nenhuma certeza.

Dos Aminoácidos aos Seres Humanos

Atualmente, a teoria mais aceita sobre a origem da vida na Terra tem suas bases na criação do próprio Sistema solar. Quando a Terra se formou, há cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, ela era um deserto sem mares ou costas, uma rocha incandescente agredida continuamente por colisões com os milhões de fragmentos de cascalho que ocupavam desordenadamente o espaço exterior, restos do nascimento do sistema solar.
lua, provavelmente, estava muito mais próxima (cerca de 18 000 quilômetros) que agora ( ±400 000 quilômetros ). Assim, a Lua girava em torno da Terra em cerca de seis horas, provocando enormes marés de rocha fundida. A atmosfera era composta, primeiramente, por hidrogênio e hélio, os gases mais comuns e leves do universo. Muito cedo, contudo, a força dos ventos solares acabaram por esvaziar a atmosfera desses gases, que foram substituídos por gases que se infiltravam através das rachaduras e fendas e das crateras vulcânicas. Estes gases eram constituídos provavelmente por metanodióxido de carbonoamoníaco e vapor de água.
Milhões de toneladas de carbono orgânico eram esparramados na superfície terrestre, provindo das estrelas cadentes que bombardeavam a Terra incessantemente. Alguns cometas também caíram, trazendo consigo enormes quantidades de gelo. No entanto, devido à alta temperatura terrestre, todo este gelo era vaporizado instantaneamente.
Centenas de milhões de anos se passaram. Os grandes bombardeios abrandaram e grande parte do calor originado pela formação da Terra já havia sido irradiado para o espaço. A temperatura esfriou, até um ponto abaixo da ebulição da água. Grandes nuvens formaram-se, provocando chuvas torrenciais sobre as negras superfícies basálticas. Desse modo, a própria Terra fornecia os elementos básicos (águacarbono e energia) para a construção de aminoácidos, a partícula elementar de toda a vida terrestre. Através de sua constante agitação, o próprio caráter caótico do jovem planeta teria apressado o nascimento da vida combinando os aminoácidos e as moléculas orgânicas em combinações quase infinitas.
A formação de aminoácidos, a partir do carbono e a energia fornecida pelos raios ultravioletas, abundantes naquela época, já foram demonstradas experimentalmente em laboratório. Tubos de ensaio contendo uma sopa de elementos semelhantes aos da Terra primitiva, sofrendo a ação contínua de faíscas elétricas, acabavam gerando alguns tipos primitivos de aminoácidos, que seriam a origem dos demais. Apesar disso, a formação da primeira célula a partir dos aminoácidos é um fenômeno que encontra-se, ainda, em torno de diversas teorias e especulações, mas sem nenhuma certeza.



As primeiras células sobre a Terra tinham uma alimentação abundante, pois flutuavam num mar composto de aminoácidos e outras moléculas menos desenvolvidas. Além disso, novos suprimentos de aminoácidos eram constantemente gerados em volta dessas pelos raios ultravioletas. Contudo, à medida que as células prosperavam e multiplicavam-se, as reservas de moléculas orgânicas livres diminuíram até a exaustão. Num primeiro momento, as células foram quase dizimadas pela falta de alimentos. Mas, com a diminuição brusca do número de consumidores, a produção de aminoácidos aumentou o que levava a um novo aumento no número de células. Este vai-e-vem celular ocorreu, provavelmente dezenas de vezes, até que algumas células mutantes apresentaram uma característica importantíssima para a evolução da vida: a fotossíntese. Elas conseguiam utilizar a energia solar para produzir elas mesmas as moléculas orgânicas necessárias a sua sobrevivência. A vida sobreviveu graças à fotossíntese.
No entanto, a fotossíntese não terminou imediatamente com a carência geral de alimentos. Para crescer e multiplicar-se, cada célula necessitava de dois elementos fundamentais: energia e substâncias químicas (moléculas orgânicas, hidrogênio, etc.). O hidrogênio, uma das peças básicas para a vida celular, tornava-se cada dia mais escasso. Para suprir a falta de hidrogênio, algumas células conseguiram adaptar-se ao ambiente, retirando esse das moléculas de gás sulfídrico, que era jorrado em grandes quantidades pelos vulcões e fendas da crosta terrestre.
A vida, então, prosseguiu sem maiores sobressaltos, por uns cem milhões de anos. Neste intervalo de tempo, as células sofreram novas modificações, que as permitiram obter hidrogênio de uma fonte muito mais abundante que o gás sulfídrico: o vapor de água. Essas células, apesar de necessitar cerca de dez vezes mais energia para quebrar a molécula d’água, obtinham esta muito mais facilmente que o gás sulfídrico. Como a fonte de energia era ilimitada (raios solares), a troca foi vantajosa. Obviamente, nesta época, a quase totalidade da vida terrestre concentrou-se nos mares e oceanos. Estas células, conhecidas como cianobactérias, surgiram há uns 2,6 bilhões de anos atrás e acabaram por multiplicar-se desenfreadamente, cobrindo todos oceanos e mares terrestres, o que acabou gerando uma segunda crise na vida terrestre.
Cada vez que uma desses células separava um molécula de dióxido de hidrogênio (água), utilizava os átomos de hidrogênio e liberava os átomos de oxigênio, que era um verdadeiro veneno nesta etapa evolutiva. O oxigênio é altamente reativo, principalmente com o ferro. Naquele tempo, existiam vastas quantidades de compostos de ferro (sais ferrosos) suspensos no mar, que combinando-se com o oxigênio formavam o óxido ferroso, que era precipitado sob o mar. Muito rapidamente, as reservas de sais ferrosos foram combinadas, formando enormes depósitos de ferro, o que diminuiu drasticamente a quantidade de sais ferrosos no mar. Logo, asmoléculas de oxigênio começaram a nadar livremente pelo ar e mar terrestres, ameaçando as cianobactérias, que eram adaptadas a baixos níveis de oxigênio.
Novamente, foi preciso uma readaptação ao ambiente. Primeiramente, algumas células acabaram por desenvolver enzimas especais que podiam fixar os componentes formados pelo oxigênio, transformando-os em componentes inofensivos para as cianobactérias. Tais células acabaram por prosperar rapidamente, através da seleção natural, tornando-se o padrão nos oceanos, que continha cada vez mais oxigênio. Tendo aprendido a tolerar o oxigênio, algumas destas células sofreram mutações que as permitiram utilizar o oxigênio, altamente reativo, como fonte de energia. As cianobactérias, que aprenderam a utilizar a respiração como forma de obter energia, se espalharam ainda mais rapidamente pelo planeta. As células que puderam sobreviver à explosão de oxigênio multiplicaram-se nos mares. Um outro efeito da concentração excessiva de oxigênio foi a formação da camada de ozônio na atmosfera terrestre, cortando assim drasticamente a quantidade de luz (ultravioleta) que atingia a Terra. Em um ambiente mais ameno, as células mostraram-se aptas a diversificar-se igualmente em terra. A vida alterou a face do mundo, num processo contínuo que perdura até os dias de hoje.
É importante observar que até hoje não há provas de que a existência da vida, assim como a de vida altamente organizada, seja inevitável. Esta feliz confluência de coincidências pode ser, ou não, uma exceção no universo.