Como nossa inflação anda beirando os 5,5 % a.a. o juro real SELIC fica em 2% a.a. e vê-se que não mais se pode apelar para reduzir o patamar SELIC. Portanto, para reduzir-se os pagamentos de juros para R$ 50 bilhões a.a., algo palatável para permitir desafogo para o Investimento Público e maior capacidade de recursos aplicados em educação, saúde, políticas sociais, deveríamos fazer uma economia de mais R$ 100 bilhões a.a. e a Dívida Pública deveria reduzir-se para um montante = 7,5 x R$ (DP /100) = R$ 50 bilhões; portanto,
DP = (100 x R$ 50 bilhões)/7,5 = R$ 5.000 bilhões/7,5 = 666,666666. OPA!!! Isto é ou não é o número do Diabo ??? Cruz Credo !!! Pois o número do Diabo é o montante máximo de Dívida Pública Interna a que devemos chegar para acabar-se a sangria financeira a que vem sendo submetido o "povão" brasileiro desde 1995 com esta Corrupção travestida com o nome pomposo de "POLÍTICA PARA COMBATER-SE A INFLAÇÃO". Façam suas contas. 2011-1995 = 16 anos de escravidão financeira através de política de juros altos. Durante este período a Dívida Pública Interna Brasileira cresceu a uma taxa média anual de 22%, durante 16 anos. Houve uma CPI parlamentar na Câmara dos Deputados, para sua anatomia. Quais os resultados práticos ? Até agora, ao que se saiba, NENHUM.
Trazer uma Dívida Pública de R$ 2 trilhões para R$ 667 bilhões significa reduzi-la em R$ 1,333 trilhões, o que não é brincadeira. Como fazê-lo ? Caso amortizemos R$ 90 bilhões a.a. levaríamos 15 anos para atingir o propósito.
Aqui vem a sugestão que parece maluca mas não é. Caso mantivéssemos um ritmo de amortização de R$ 90 bilhões a.a. iríamos decrescendo em pagamento de juros à razão de 7,5 x 90/100 = R$ 6,75 bilhões ano a deduzir de um montante inicial de R$ 150 bilhões, a grosso modo, até atingir-se R$ 6,75 x 15 anos = R$ 101,25 bilhões pretendidos como redução de juros. Infelizmente devemos continuar pagando uma Dívida que, às taxas de juros com que foi aquinhoada, já foi mais de uma vez paga, tal como aconteceu com nossa Dívida Externa do Setor Público, tempos atrás.
Mas, Corrupção institucionalizada, também é Corrupção. Somos escravos dela.
De onde tirar o dinheiro necessário para fazer as amortizações( ?), pois senão, dentro em pouco, a Dívida será maior e as taxas de juros continuarão crescendo!
Como se trata de dar uma capacidade de recuperação do Setor Público - que deve acabar com a esculhambação que é, seja nos Executivos, nos Legislativos, nos Judiciários - aqui vão sugestões, pois isto é algo para ajudar a enfrentar crises externas e as nossas eternas crises internas :
1. acabar com todas as isenções fiscais do Imposto de Renda, pois as mesmas só servem para quem tem dinheiro para pagar, não servindo para quem não tem dinheiro para pagar, as fontes sobre as quais se aplicam as isenções; a taxação do IR deve ser progressiva e bruta sobre os salários/rendas auferidos;
2. redução e/ou anulação de todos os impostos sobre Consumo de produtos necessários à alimentação básica e a remédios de consumo contínuo;
3. combate ferrenho à Corrupção em Folhas de Salários-fantasmas, obras, serviços, (inclusive os terceirizados), compras, que ocorrem no Setor Público, desde o inicio dos processos de Licitação, sob o comando da CGU secundada pelo TCU seja, diretamente, seja contratando auditorias privadas, auxiliares, para controle geral da gastança indevida e de atos de Corrupção;
4. instituir um imposto sobre movimentação financeira de 1% geral, o que deve atingir próximo do montante requerido para as amortizações anuais de nossa Monstruosa Dívida Interna; 1% sobre o valor-base do Salário Mínimo, ao redor de R$ 650,00/mensal, significa contribuição de R$ 6,50/mensal; quem ganha 40 salários mínimos/mensal (atual teto salarial não obedecido no Setor Público), pagará a vultosa quantia, PASMEM!!!, de R$ 260,00/mensal; para as empresas industriais que podem sofrem efeitos-cascata de nível 2 até 5, quando não verticalizadas, o imposto poderá ser dividido, através de categorias, por 2 até 5; a classificação podendo ser feita pelo IBGE e Ministério da Indústria e Comércio.
5. acabar com a orgia de aumentos de salários no Setor Público para quem já ganha acima de médias de remunerações a funções equivalentes no Setor Privado; congelar tais aumentos, até que o equilíbrio seja restabelecido; acabar com a orgia de Cargos em Comissão, no Setor Público, revendo os exageros existentes; acabar, mas acabar mesmo, com os salários acima do teto estabelecido para o Setor Público, pois as regras que impõem adendos a salários-base para tornar-se estratosféricos sãoINCONSTITUCIONAIS, pois que privilegiam, apenas "castas" do Setor Público e não a maioria dos servidores.
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